🇮🇹 LIBRI PUBBLICATI
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LA FILOSOFIA AFRICANA OGGI E L'IDEA DI PERSONA: IL "MUNTUISMO"
2016 (2ª ed.)
L'Harmattan, Torino, 2016, 220pp.
Codice ISBN: 978-88-7892-297-6
TITOLO ORIGINALE: L'idea di persona nella filosofia africana contemporanea (Tesi di Dottorato discussa nella Università degli Studi di Bergamo, 2011)
Muntuismo, neologismo estratto dall’autore di questo libro dalla parola Muntu (persona nella lingua bantu), si propone come denominazione di un modello teorico di “personalismo africano”.
La corrente del personalismo, notoriamente iniziata in Francia nella prima metà del secolo scorso da Emmanuel Mounier, trova il suo habitat più naturale nella cultura Africana che è essenzialmente personalista, in quanto si sostenta sui tre pilastri di questa corrente: persona, comunità, Dio. In occidente questi pilastri sono crollati: Dio è morto (ucciso dalle istanze nichiliste e positiviste della contemporaneità); la comunitá è concepita prevalentemente come spazio di rivendicazione dei diritti individuali (nel senso della filosofia marxista o pratica) e la persona è ridotta all’individuo senza nessuna dimensione trascendentale, soffocato nella sua finitezza (dalla chiusura pregiudiziale della cultura all’idea di Dio conseguentemente rimane chiuso l’accesso alla verità della persona).
"I am (Muntu) because I believe (God) and I love (community)": è l’aforisma che sintetizza meglio i tre pilastri del Muntuismo, ossia, del personalismo africano.
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MUNTUISM.
AN IDEA OF PERSON IN CONTEMPORARY AFRICAN PHILOSOPHY.
2016
L'Harmattan, Torino, 2016, 224pp.
Translation from italian: Damas Calisto Calege
Linguistic review: Shaun Bisset
ISBN (France): 978-2-336-30741-1
ISBN (Italia): 978-88-7892-300-3
Muntuism, a term created by the author from the word Muntu (person in Bantu language), proposes itself as a new designation of the theoretical model of "African Personalism". The current notion of Personalism, which was conceived in France in the first half of the last century by Emmanuel Mounier, encounters its most natural habitat in African culture, which is essentially personalist, where it is able to sustain itself on the three fundamental pillars of African society: person, community, God. In the West we find that these pillars have since collapsed: God is dead (killed by nihilists instances and contemporary positivists); the community acts primarily as a space for individual demand of rights (as seen in Marxist philosophy) and the person is reduced to an individual without any transcendental dimension, strangled in his finiteness (through the cultural rejection of God which consequently leads to the rejection of one’s access to the truth of themselves). In proclaiming "I am (Muntu) because I believe (God) and I love (community)": we can best express the three pillars of Muntuism, a new designation of African Personalism.
To buy the digital format of this book in English, go to the L'Harmattan publishing site:
https://www.editions-harmattan.fr/index.asp?navig=catalogue&obj=livre&no=51009&razSqlClone=1
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MUNTUISMO.
A IDEIA DE PESSOA NA FILOSOFIA AFRICANA CONTEMPORANEA.
2015 (2ª ed.)
Paulinas Editoras, Maputo, 2015, 340pp.
Tradução do italiano: Jofredino Lucas Faife
1ª edição em português: Editora Educar, Maputo, 2014, 268pp.
Código ISBN: 978-1-63173-100-6.
Muntuísmo, neologismo tirado pelo autor deste livro da palavra Muntu (pessoa na língua bantu), se propõe como denominação de um modelo teórico de "personalismo africano". A corrente do personalismo, notoriamente lançada na França na primeira metade do século passado por Emmanuel Mounier, encontra o seu habitat mais natural na cultura africana que é essencialmente personalista, enquanto se sustenta sobre os três pilares desta corrente: pessoa, comunidade, Deus. No ocidente, estes pilares desmoronaram: Deus já morreu (executado pelas instância niilistas e positivistas da contemporaneidade); a comunidade é concebida prevalentemente como espaço de reivindicação dos direitos individuais (no sentido da filosofia marxista ou filosofia da praxe) e a pessoa é reduzida ao indivíduo sem nenhuma dimensão transcendental, sufocado na sua finitude (do preconceituoso fechamento da cultura à ideia de Deus ficou consequentemente também fechado o acesso à verdade da pessoa). “I am (Muntu) because I believe (Deus) and I love (Comunidade)”: é o aforisma que melhor sintetiza os três pilares do muntuísmo, ou seja, do personalismo africano.
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NB. Cada vez que querem citar esta fonte escrever desta forma:
BONO E.L., Muntuismo. A idea de pessoa na filosofia africana contemporânea, Paulinas, Maputo, 2015
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ÉTICA OU RETÓRICA SOBRE O OUTRO?
AS APORIAS DA ÉTICA COMO FILOSOFIA PRIMEIRA DE EMMANUEL LÉVINAS.
2016 (2ª ed.)
Editora Educar, Maputo, 2016, 130pp.
Código ISBN: 978-1-68419-540-4
TÍTUTLO ORIGINAL: Ética ou retórica sobre o outro? As aporias da ética como filosofia primeira de Emmanuel Lévinas. Nas obras “Totalité e Infini” e “Autrement qu’être”. (Monografia defendida no curso de licenciatura em Ensino de Filosofia na “Universidade Pedagógica – Moçambique”, Maputo, 2004)
(Extraído do Prefácio do livro escrito pelo Prof. Doutor José Henrique Silveira de Brito)
A maior valia de Ética ou retórica sobre o outro? As aporias da ética como Filosofia Primeira de Emmanuel Lévinas é ser uma preciosa ajuda a quem queira estudar o pensamento levinasiano e tenha uma formação filosófica marcadamente grega. O modo seguro e rigoroso como o autor expõe o pensamento de Lévinas, respeitando as especificidades da linguagem que o filósofo francês utiliza em cada uma das suas obras fundamentais, ajudará imenso o leitor que se inicia na obra do autor. Qualquer estudioso da obra levinasiana conhece as dificuldades com que se confrontam os principiantes que passam da leitura de Totalité et Infini, livro ainda aprofundamento “grego”, para Autrement qu’être, obra que apresenta uma grande novidade para a filosofia de inspiração grega; ora a leitura deste livro de Ézio Lorenzo Bono facilitará essa transição aos principiantes, porque o seu autor, com mão segura, faz a apresentação rigorosa dos dois livros.
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LINGUAGGIO SIMBOLICO.
LA POSSIBILITÀ DI PARLARE DI DIO IN “DIO MISTERO DEL MONDO” DI EBERHARD JÜNGEL.
2016 (2ª ed.)
Editora UniSaF, Maxixe, 2016, 78pp.
Codice ISBN: 978-1-68419-541-1
TITOLO ORIGINALE: La possibilità di parlare di Dio in “Dio mistero del mondo” di Eberhard Jüngel. (Tesi di Baccalaureato in Teologia discussa nella Scuola Teologica Giovanni XXIII di Bergamo affiliata alla Facoltà Teologica dell’Italia Settentrionale di Milano, 1987)
(dall'introduzione al libro)
Perché ho scelto questo argomento sulla dicibilità di Dio? Perché in questi ultimi periodi mi sono interessato molto ai problemi del linguaggio e in particolar modo al problema del linguaggio simbolico-poetico.
Già dal primo anno di teologia fu per me una scoperta piacevole apprendere che il linguaggio simbolico è il linguaggio che ci fa “conoscere di più Dio”, ci permette “un guadagno di conoscenza” anche se a scapito della “certezza” che ci può dare invece il linguaggio razionale il quale però non può essere che negativo.
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LINGUAGEM SIMBÓLICA.
A POSSIBILIDADE DE FALAR DEUS EM "DEUS MISTÉRIO DO MUNDO"
2016
Editora UniSaF, Maxixe, 2016, 82pp.
Código ISBN: 978-1-68419-542-8
Tradução do original: La possibilità di parlare di Dio in “Dio mistero del mondo” di Eberhard Jüngel. (1987).
(Extraído da Introduçã do livro)
Perché ho scelto questo argomento sulla dicibilità di Dio? Perché in questi ultimi periodi mi sono interessato molto ai problemi del linguaggio e in particolar modo al problema del linguaggio simbolico-poetico.
Già dal primo anno di teologia fu per me una scoperta piacevole apprendere che il linguaggio simbolico è il linguaggio che ci fa “conoscere di più Dio”, ci permette “un guadagno di conoscenza” anche se a scapito della “certezza” che ci può dare invece il linguaggio razionale il quale però non può essere che negativo.
🇮🇹 PARTI DI UN LIBRO
🇵🇹 Partes de um livro 🇬🇧 Parts of a book
IT
IL CORAGGIO DI SOGNARE.
SE SI SOGNA DA SOLI È SOLO UN SOGNO. SE SI SOGNA INSIEME, È LA REALTÀ CHE COMINCIA
2021
in AAVV, Educazione tra crisi e speranza. Global Compact on Education. Linee Guida, Libreria Editrice Vaticana, CdV 2021, pp. 145-164
(dalla Prefazione del Cardinal Versaldi)
In quste linee guida del Patto Educativo Globale vengono presentati i temi centrali nelle loro diverse articolazioni. I contributi mettonoin evidenza le cinque aree di ricerca in cui sono approfonditi il dialogo interreligioso e interculturale, la dignità e i diritti umani, la cultura della pace e della cittadinanza, la fraternità e la cooperazione, nonché le tecnologie e l'ecologia integrale. Nella seconda parte sono presentati alcuni eventi e attività che già hanno avuto luogo in diverse istituzioni e che si stanno ulteriormente sviluppando alla luce del recente Magistero.
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DE VOLTA À TRADIÇÃO.
TEMAS ACTUAIS DA FILOSOFIA AFRICANA CONTEMPORÃNEA E A QUESTÃO EPISTEMOLÓGICA.
2019
em BONO E.L., CASTIANO J.P., PROCESI L., Filosofia Africana. Da traição à tradicão, Editora UniSaF, Maxixe, 2019, pp.85-125.
Introdução de Filomeno Lopes
Tradutor do inglês: Omar Nobela
Tradutor do italiano: Ezio L.Bono
Codice ISBN: 978-1-68419-544-2
(extraído da Introdução de Filomeno Lopes ao livro)
O livro que temos nas mãos poderia de facto definir-se também “Razão e Lógicas da Totalidade do Real na filosofia africana contemporânea”. Quatro objectivos, por assim dizer, se vislumbram logo duma leitura atenta deste texto: antes de mais a preocupação dos autores de propor nos nossos dias, uma leitura transversal da filosofia africana moderna e contemporânea a partir, diríamos, do conceito da “razão”. Trata-se, neste caso, de introduzir os leitores não na história da filosofia africana como tal, mas somente, como especifica Ezio Bono, de delinear “algumas questões principais que consideram ser mais significativas e recorrentes no actual debate” da filosofia africana moderna e contemporânea e a sua “traversée” (Bidima), por assim dizer, no âmbito moçambicano (José Castiano). Este texto, cuja vocação principal é transformar-se, “grosso modo”, numa espécie de “Humanidades Clássicas Africanas” (Cheikh Anta Diop), se quer sintético e ao mesmo tempo panorâmico. Ele é sintético, pois os autores partem duma leitura temática (a razão). Ele é também panorâmico, já que partindo deste focus temático, eles oferecem uma visão global desta matéria, do ponto de vista histórico, teorético, epistemológico, cultural, panafricano (Procesi) e particular moçambicano (Bono e Castiano).
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PERSONALISMO AFRICANO.
DA "CRISE DO MUNTU" AO SEU "KAIRÓS".
2019
em: AA.VV., Amo logo existo. Conferência internacional sobre o personalismo, Editora UniSaF, Maxixe, 2019, pp.85-88
Código ISBN: 978-163173117-4
(extraído do prefácio de Marcolino Alexandre Sitoe)
Os textos compilados nesse livro fazem diversas abordagens sobre a pessoa que podem, algumas vezes, confundir aos leitores meigos e que não tenham aprofundado bastante a ideia de personalismo na acepção de E. Mounier. Porém, que esteja claro que uma abordagem crítica, tal a que ao longo da obra e dos textos se pode constatar, fortifica o facto de o homem ser socioculturalmente constitutivo. O que decorra aí é o quê Eboussi Boulaga chamou de crise do muntu. Uma crise que, olhando-se ao contexto actual, parece tomar razão da sua designação e referência por este. Vários pensadores aqui chamados estão conscientes desta crise. Uma decadência que fracassa pela negação da ideia de partilha entre os povos, vontade de acolher e cuidar do outro, como tinha pensado E. Mounier. Uma ideia que tomba por terra, verificando-se nos dias que correm a violência entre os homens e a sua rejeição. Coloca-se no meio destes desastres relacionar aspectos ligados às necessidades de cada grupo de pessoas: a economia e as finanças no centro, sendo que aspectos culturais prevalecem por não denunciarem necessidade de ficar. Se a rejeição de todos os princípios humanitários de olhar o outro com preocupação e zelo prevalecerem, como se verifica no nosso dia-a-dia, então torna-se nula a possibilidade de um personalismo virado para as comunidades.
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POSFÁCIO À FILODRAMÁTICA
2018
em LOPES F., Filodramática. Os PALOP, entrea filosofia e a crise de consciência histórica, Paulinas Editora, Maputo, 2018, pp.
(extraído do Posfácio de E.L.Bono)
🇮🇹 ARTICOLI
🇵🇹 Artigos 🇬🇧 Articles
MUNTUGOGIA. PISTAS PARA UMA PEDAGOGIA AFRICANA
2022
BONO E.L., Muntugogia. Pistas para uma Pedagogia Africana, in Educatio Catholica, Anno VIII - 1-2/2022, pp. 195-209
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NON SI PUÒ EDUCARE SENZA INDURRE ALLA BELLEZZA. UN'INTRODUZIONE ALLA FILOSOFIA DELL'EDUCAZIONE DI PAPA FRANCESCO
2021
BONO E.L., Non si può educare senza indurre alla bellezza. Un'introduzione alla Filosofia dell'Educazione di Papa Francesco, in Educatio Catholica, Anno VII - 1-2/2021, pp. 101-123
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PT
CONTRIBUIÇÕES DA ÁFRICA NA CONSTRUÇÃO DA ALDEIA EDUCATIVA GLOBAL
2020
BONO E.L., Contribuições da África na construção da aldeia educativa global, em Educatio Catholica, Anno VI - 4/2020, pp. 199-210
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“PARA EDUCAR UMA CRIANÇA É PRECISO UMA ALDEIA”. A CONTRIBUIÇÃO DA ÁFRICA NA CONSTRUÇÃO DA ALDEIA EDUCATIVA GLOBAL
2020
BONO E.L., “Para educar uma criança é preciso uma aldeia”. A contribuição da África na construção da Aldeia Educativa Global”, em Meditações Sociais e Filosóficas, N.3, 2020, FCSF, UP Maputo, pp.18-26
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ACTUALIDADE DA PEDAGOGIA DA LIBERTAÇÃO DE PAULO FREIRE
2018
BONO E.L., Actualidade da Pedagogia da Libertação de Paulo Freire, em Guti. Revista científica UP-Maxixe (UniSaF), Volume 1 (2018), pp.6-15
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AVALIAR A TODOS, AVALIAR A CADA UM: UMA PERSPECTIVA TEÓRICO-PEDAGÓGICA
2013
BONO E.L., Avaliar a todos, avaliar a cada um: uma perspectiva teórico-pedagógica, em AAVV., Avaliação Educacional em Moçambique, Inclusão, Inovação e qualidade, Editora Educar, Maputo, 2013, pp.44.52
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AUTENTICIDADE AFRICANA E FILOSOFIA: FABIEN EBOUSSI BOULAGA
2011
BONO E.L., Autenticidade Africana e Filosofia: Fabien Eboussi Boulaga, em Síntese, ano 4, Nº 9, FCS da UP, Maputo, 2011, pp.69-80.
INTERVISTE
Entrevistas Interviews
2015
HOSPITALIDADE E GENEROSIDADE DA PESSOA AFRICANA
CARVALHO LOPES M., Hospitalidade e Generosidade da Pessoa Africana: entrvista a Ezio Lorenzo Bono sobre Muntuismo, em Capoeira. Revista de Humanidades e Letras, Vol. 2, Nº 1, Ano 2015, pp. 66-71
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